O
combate ao preconceito, principalmente com relação à etnia e à classe social é
algo que vem cada vez mais sendo discutido na nossa sociedade, ainda bem. Porem,
algo que tenho observado com muita frequência, é a imensa quantidade de pessoas
que discursam a favor de tal combate, mas no dia –a –dia, prejulgam os outros por seus gostos, e indicadores sociais
importantíssimos como a MODA.
“Pessoas
estão morrendo de câncer,de fome, e existe gente preocupada com roupa? “. Qualquer um que vomite estas palavras
demonstra ignorância e falta de observação para consigo mesmo e com o mundo. Demonstra
a incapacidade de reparar que a moda nada mais é do que um termômetro social,
que além de mostrar a temperatura das ideias humanas, é capaz de se unir a ela
e gerar mudanças.
Um
grande exemplo é o reconhecimento do jovem como participante da sociedade, que
teve início no final dos anos 50, com o jeans. Este virou símbolo de rebeldia,
representando a vontade dos jovens de participar do mundo e de dizer a todos
que eram diferentes dos adultos.
Colocando
tabus de lado e prezando o conforto acima de tudo, Coco Chanel mudou não só o
conceito de moda como também ajudou a abrir espaço para a importância da mulher
na sociedade.
Além
de ser uma expressão artística e parte da humanidade, a moda também é um fator extremamente
importante na economia mundial. É uma indústria que gera capital e empregos em
todo o globo.
Grande
parte das vezes, a mídia generaliza as pessoas que fazem parte do meio,
mostrando somente futilidades, o que de certa forma, faz parte de uma
estratégia de mercado. Mas convenhamos, pessoas vazias estão presentes em todos
os lugares.
“Como
você sabe que não gosta se não conhece?”. A maior parte das pessoas, na
infância, já ouviu essa frase. Parece boba, porem se analisada, é uma das
lições mais valiosas que nossos familiares nos ensinaram para a vida. A
mensagem de certa forma subentendia é que não se deve julgar nada, nem ninguém
com base na superficialidade, na falta de conhecimento.