quarta-feira, 8 de abril de 2015

Bolhas...


   Alguns de nós têm a mania de se deixar prender dentro de bolhas. Prender-se dentro de bolhas é permanecer muito tempo inserido numa realidade, até passar a acreditar ser ela a única forma de viver no mundo.
   Crer na existência de uma única maneira de viver é deprimente, gera angústia. Uma pessoa angustiada por bastante tempo adoece.

    É preciso sair dessas realidades estagnadas criadas por nós mesmos! Conhecer pessoas diferentes, que nos mostrem como é possível viver de um jeito diferente do que estamos acostumados, e ser feliz. Precisamos estar abertos para ver que não seremos mais felizes ou mais “bem-sucedidos” se fizermos tal faculdade, estudarmos em tal escola, tivermos tal cargo em tal empresa. Enfim, é difícil, o processo é árduo, eu sei, mas as bolhas têm de ser estouradas.

Vamos estourar as bolhas?

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Cool de verdade :P


  Algo que venho notando há algum tempo é o quanto temos a necessidade de fazer parte de um grupo, seja por ideais, por bens materiais, enfim, por ene razões. Muitas vezes, mesmo sendo diferentes de uma maioria, acabamos escondendo o que pensamos, porque caso nos mostremos do jeito que somos o grupo de que queremos fazer parte ou estamos inseridos poderá nos excluir. Existe certa pressão sobre quem é diferente da maioria, e não é todo mundo que tem forças o suficiente para suportar este tipo de pressão.

  Porém, mais recentemente, também tenho notado que a mídia mostra e prega que o bom, o interessante é ser diferente, original, “cool”.

  Essa originalidade abrange o que vestimos, ideias e causas  que defendemos, destinos para onde viajamos , lugares  que frequentamos, enfim, todo um modo de vida, ou seja, a mídia vende uma fórmula para ser original (absurdoo!) .

  Acabamos comprando este modo de vida, porque somos  condicionados a isso. É um bombardeio de “faça isso”, “compre aquilo”, que na verdade se resumem a apelos da grande mídia: “seja o que eu quero que você seja“, “me deixe controlar você”.  Queremos ser legais, ser aceitos, fazer parte do mundo “cool” . Na verdade, acabamos  fazendo exatamente o contrário. Não buscamos a originalidade, mas sim deixamos  de lado nosso jeito de ser real. Não estamos sendo cool de verdade.

  Sabe o que é ser cool? Ser você mesmo. Mas ser tão você, que acaba exalando vida, impondo o seu ser, se mostrando sem medo. As pessoas originais, são assim porque mostram-se exatamente do jeito que são. Somos todos diferentes uns dos outros, todos temos a nossa originalidade, todos podemos ser cool.

  Imagine só como seria bom, se nos despíssemos de tabus, “modelos de ser”, imposições e pressões da mídia? Seríamos uma sociedade cool!



  Mas isso é difícil, quase utópico. Somos todos influenciados pela mídia, todos. Uns mais, outros menos. Não há problema nenhum em gostar das coisas ditas “cool” oferecidas pela mídia, não estou dizendo isso. A realidade é que temos que tentar descobrir quem somos, do que gostamos, questionar o porquê de agirmos e pensarmos de determinada maneira. Tentar o máximo possível ser a gente mesmo! Tentar ser mais cool de verdade.  
 
 
 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Reciclar a vida, algo fundamental


      Estive pensando esses dias em como às vezes passamos anos fazendo algo, vivendo uma realidade que não queremos, simplesmente por medo de mudar. A mudança, o novo, o desconhecido assustam, mas é difícil sair da zona de conforto, da mesmice.

 Quando vamos tomar uma decisão, sabemos que existe toda uma lista de consequências negativas e positivas que podem acontecer. Nosso coração fica apertado, nossa cabeça cheia de dúvidas, milhares de pessoas nos dizem para ficarmos onde estamos, porque tudo pode resultar em uma grande decepção.  

  Faço parte do time dos pensam que não se deve fazer uma escolha, especialmente se ela for séria, sem refletir. Temos que considerar a existência dos prós e dos contras, sim, mas, em primeiro lugar temos que colocar nosso bem-estar , nossa felicidade.

 Ninguém deve viver infeliz. Nós seres humanos somos seres pensantes, criadores. Podemos melhorar, mudar, sempre, é só a gente querer. Por isso, se você vive num meio que não te agrada, quer algo diferente para a sua vida, não engula mais sapos, comece a pensar no que você pode fazer para sair dessa situação.

 Não queira ser uma pessoa “mesma”, alguém que vive a vida inteira trabalhando no mesmo cargo, convivendo com as mesmas pessoas, indo aos mesmos restaurantes. Recicle-se, de tempos em tempos! Amplie seu círculo de relacionamentos, abra a cabeça para novas ideias! Enfim, nunca se esqueça de que você não precisa sofrer, você pode escolher mudar.

  
Se está infeliz, mude!