quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Moda. Para alguns é religião, para outros, sinônimo de futilidade, perda de tempo.

O combate ao preconceito, principalmente com relação à etnia e à classe social é algo que vem cada vez mais sendo discutido na nossa sociedade, ainda bem. Porem, algo que tenho observado com muita frequência, é a imensa quantidade de pessoas que discursam a favor de tal combate, mas no dia –a –dia, prejulgam os outros por seus gostos, e indicadores sociais importantíssimos como a MODA.
“Pessoas estão morrendo de câncer,de fome, e existe gente preocupada com roupa? “.  Qualquer um que vomite estas palavras demonstra ignorância e falta de observação para consigo mesmo e com o mundo. Demonstra a incapacidade de reparar que a moda nada mais é do que um termômetro social, que além de mostrar a temperatura das ideias humanas, é capaz de se unir a ela e gerar mudanças.
Um grande exemplo é o reconhecimento do jovem como participante da sociedade, que teve início no final dos anos 50, com o jeans. Este virou símbolo de rebeldia, representando a vontade dos jovens de participar do mundo e de dizer a todos que eram diferentes dos adultos.
Colocando tabus de lado e prezando o conforto acima de tudo, Coco Chanel mudou não só o conceito de moda como também ajudou a abrir espaço para a importância da mulher na sociedade.
Além de ser uma expressão artística e parte da humanidade, a moda também é um fator extremamente importante na economia mundial. É uma indústria que gera capital e empregos em todo o globo.
Grande parte das vezes, a mídia generaliza as pessoas que fazem parte do meio, mostrando somente futilidades, o que de certa forma, faz parte de uma estratégia de mercado. Mas convenhamos, pessoas vazias estão presentes em todos os lugares.

“Como você sabe que não gosta se não conhece?”. A maior parte das pessoas, na infância, já ouviu essa frase. Parece boba, porem se analisada, é uma das lições mais valiosas que nossos familiares nos ensinaram para a vida. A mensagem de certa forma subentendia é que não se deve julgar nada, nem ninguém com base na superficialidade, na falta de conhecimento.

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